quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Osvaldo Rabelo


Osvaldo Rabelo nasceu em 13 de fevereiro de 1925, no município de Goiana, Pernambuco. Filho de José Eleutério Pereira Rabelo Sobrinho e de Maria das Mercês Corrêa Rabelo, destacou-se no cenário político pernambucano, sendo eleito suplente para o cargo de Deputado Estadual na 4ª legislatura da Assembleia Legislativa de Pernambuco, entre 1959 e 1962, tendo assumido o cargo por um curto período em função do afastamento do titular.

Tomou posse como Deputado para a 6ª legislatura, em 1968, após ser eleito em 1967, pela Aliança Renovadora Nacional - ARENA, permanecendo neste cargo até a
11ª legislatura (1987-1991), chegando a ocupar a presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco entre os anos 1985 e 1987 .

Durante sua longa permanência na Casa Legislativa Pernambucana, foi vice-presidente da Comissão de Administração e Segurança Pública, suplente da
Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, da Comissão de Economia, Agricultura, Indústria, Comércio, Viação e Obras Públicas, da Comissão da Área
das Secas e Negócios Municipais, da Comissão das Secas, Inundações e Negócios da Comissão de Finanças e da Comissão de Orçamento e Economia, tendo se tornado Presidente da mesma.

Participou como membro efetivo da 6ª Comissão da Defesa e Meio Ambiente e como suplente da 7ª Comissão de Agricultura, Política Rural, Indústria e Comércio e
como Vice-Presidente da Comissão de Redação de Leis. Foi, ainda, membro da Comissão Parlamentar de Inquérito, que apurou a renúncia da Deputada Aracy de
Souza Nejaim.

Ao encerrar a vida pública no Legislativo Estadual, em 1991, abriu espaço na política para os seus dois filhos, Osvaldo Rabelo Filho e Carlos Rabelo, que
foram eleitos deputados nas 12ª (1991-1994) e 13ª legislaturas (1995-1998), respectivamente.

Osvaldo Rabelo faleceu em 1996.

Fonte: Assembléia Legislativa de Pernambuco

O deputado Osvaldo Rabelo sempre amou sua terra e sua Banda Musical Saboeira , nos bailes de carnavais quando dava prejuizo osvaldo rabelo sempre cobria , Osvaldo Rabelo tratava da Banda Musical Saboeira Minha querida Banda Saboeira sempre amou e ajudou a Banda Musical , por varios anos foi Presidente de Honra da Saboeira , o amor contido nesta banda foi tao grande que foi seguido pelo seu filho Osvaldo Rabelo Filho , quando no sesquicentenario da Banda Musical Saboeira foi totalmente patrocinado por Osvaldinho .

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Seu Flor ( Maestro Flor )

Goianense avo de Geraldo Xavier ( ex Presidente da Banda Musical Saboeira ) Mestre Flor como era conhecido familia tradicional da Banda Musical Saboeira de Goiana , porém um dos poucos que nunca passou nem pela calçada da Banda Curica , amava a Saboeira de coração tinha como seu filho sr. Chico flor que era alfaiate e bombeiro da Saboeira Maestro flor morreu aos seus 100 anos de idade apois ter visto em uma emissora de televissão uma banda executar seu dobrado ...

30 ° Aniversario da Escola Santos Dumont

A banda Marcial Lourenço de Albuquerque Gadelha ( Flexeiras ) estará dia 21 de Outubro no Aniversario da Escola particular Santos Dumont , que fica perto da Escola Municipal IV Centenario , situado a rua Estrada Nova Goiana Pernambuco onde vai representar todas as Bandas Marciais Municipais de Goiana , temos ainda na apresentação a Banda Marcial do Alicerce e Banda Musical Saboeira ....

Marchas de Procissão

Com certeza, a marcha de procissão é um gênero derivado dos dobrados. É para tanto que alguns historiadores, ao detalhar algumas obras desse gênero, dizem que pode ser considerado um dobrado. Por seguir uma estrutura bem similar a do dobrado, a marcha “Republicana” de Tonhéca Dantas é uma das mais citadas no gênero. (http://www.4shared.com/audio/0lERpX1t/republicana_-__tonheca_dantas_.htm).
Na centenária Filarmônica 28 de Junho, o arquivo de marchas de procissão é moderado, eu venho restaurando algumas. Mas neste tópico eu queria comentar com alguns músicos desta comunidade sobre esse tipo de repertório e sobre alguns autores:
-Tonheca Dantas: entre outras, ele compôs duas marchas de procissão que aqui quero destacar: Republicana (que brevemente irei disponibilizar) e Força Pública (quem quiser já pode solicitar em meu email).

-Vandivel Amaral: Para mim o mais célebre compositor do gênero que já escutei. Suas obras são de um toque melódico belíssimo, as modulações são sempre presentes, pelo menos nas que já escutei. Vou citar algumas, com o destaque para “Luz do Oriente” (para mim a mais bela), ela foi gravada pela Banda de Música do Comando Militar do Nordeste. Ela está disponível no 4shared (http://www.4shared.com/audio/-cg0K8hj/luz_do_oriente_-__vandivel_ama.htm). Inclusive na pasta do Só Dobrados. Eu estou restaurando esta obra e além dela quero citar algumas: O nazareno (pronta para envio em *.sib), A Virgem das Montanhas e Santo Antônio de Pádua.


postado na comunidade por Emamoel trompetista da Filarmonica 28 de Junho ( Condado )

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Conheça o programa Som das Bandas

Para quem não conhece, é um programa da Radio Mec que a cada dia traz uma banda do estado do Rio para apresentar músicas Brasileiras! Ouçasm, vale a pena!

http://radiomec.com.br/novidades/?cat=82&tag=o-som-das-bandas

bandas de todas as bandas, rádio capital de são paulo.ótimo programa de bandas também.
http://www.radiocapital.am.br/programas/bandadetodasasbandas/

Eis aqui a referência de mais um programa de Bandas de Música

Programa "Vamos Ouvir a Banda", apresentado na Rádio Termal FM, de Santo Amaro da Imperatriz, em julho de 2008, por Sebastião da Cruz. O programa nº 1, foi ao ar em fevereiro de 2004, e no momento, já está no programa de nº 347. Ele, também pode ser ouvido em www.termalfm.com.br, todos os domingos às 11h, e às quartas-feiras ao meio dia.

sábado, 15 de outubro de 2011

FORMAÇÃO DE MÚSICOS E MERCADO DE TRABALHO POR REGIÃO

Região Norte

2,2% dos músicos entrevistados nasceram na região norte do país e 1,6% iniciaram seus estudos lá. O que sugere as outras regiões como musicalizadoras desta. 2% residem e 1,8% trabalham na região. Isso pode significar que os músicos da região norte estão sendo hospedados e empregados pelas demais.

Acre

0,1% dos músicos nasceram e tiveram sua inicialização musical no Acre. Esta também é a porcentagem dos músicos que lá trabalham. No entanto 0,3% residem atualmente no estado. Isso sugere que dois terços dos músicos do Acre não trabalham e vieram provavelmente de outro estado.

Amazonas

Cerca de 0,2 % dos músicos, nasceram no estado do Amazonas. O percentual dobra quando nos referimos à inicialização musical, 0,4%. 0,3% dos músicos residem no estado e 0,2% trabalham lá. O sugerido pelos dados é que o estado consegue empregar os músicos nativos, além disso, musicaliza pessoas de outros estados.

Amapá

0,1% dos entrevistados declararam ter nascido e iniciado sua musicalização no Amapá. Este número também coincide com o percentual dos músicos que lá trabalham. O curioso é que o percentual de músicos que possuem residência neste estado não chega a 0,1%, o que deixa margem para pesquisas sobre a natureza do trabalho realizado pelos músicos no estado ou suas condições de alojamento.

Pará

1% dos músicos nasceram no Pará. Destes apenas 0,9% iniciaram seus estudos no estado. Embora 1,1% dos músicos residam neste estado, apenas 0,7% trabalham nele.

Rondônia

0,5% nasceram no estado. 0,1% iniciaram seus estudos lá. 0,3% residem lá e 0,4% trabalham.

Roraima

O percentual de músicos que nasceram e que trabalham em Roraima é de 0,1% sendo que o percentual de músicos que iniciaram seus estudos no estado e que lá residem não chega a 0,1%.

Tocantins
0,2% dos músicos nasceram neste estado. 0,2% trabalham lá. No entanto, o número de músicos que residem e que iniciaram seus estudos neste estado não chega a 0,1%.

Região Nordeste

18,2% dos músicos entrevistados nasceram no nordeste brasileiro e 15,5% iniciaram seus estudos musicais na região. Isso sugere que os músicos nordestinos estão sendo musicalizados pelas outras regiões. 15,3% dos músicos residem no nordeste e 17,2% lá trabalham o que sugere que os músicos do nordeste brasileiro estão sendo hospedados e empregados por outras regiões.

Alagoas

1% dos músicos do país nasceram em Alagoas, no entanto, apenas 0,9% tiveram sua inicialização musical no estado. 0,9% é também a porcentagem de músicos que residem em Alagoas atualmente. No entanto, o percentual de músicos que trabalham lá é de 0,7%. Estas informações sugerem que o estado, vêm perdendo músicos para outros.

Bahia

Cerca de 4,6% dos músicos entrevistados nasceram na Bahia, sendo que 3,3% iniciaram seus estudos neste estado. Esta constatação sugere que parte dos músicos baianos foram musicalizado sem outros estados. Atualmente, 4,3% trabalham lá sendo que apenas 3,2% residem na Bahia. A pesquisa sugere que os músicos baianos têm sido empregados por outros estados.

Ceará

Cerca de 2,7% dos músicos brasileiros nasceram no Ceará. 2% tiveram sua iniciação musical neste estado. 1,9% residem lá e 2,4% trabalham no Ceará. Isso pode ser indício de que uma parcela de músicos cearenses estejam sendo músicalizados, hospedados e empregados por outros estados.

Maranhão

Dos músicos entrevistados, 0,5% nasceram e iniciaram seus estudos musicais no maranhão. 0,4% residem no estado e 0,6% apenas trabalham lá. Sugere que o Maranhão tem empregado músicos de outros estados e que, no entanto, que os músicos do estado tem sido hospedados por outros.

Paraíba

1,9% dos músicos são paraibanos. 2,9 é o percentual de músicos que iniciaram seus estudos e residem no estado. 2,3% dos músicos trabalham lá.

Pernambuco

3,2% dos músicos são naturais do Pernambuco. 2,5% iniciaram seus estudos musicais nele, 2,7% residem no estado e 3,1% trabalham lá.

Piauí
1,2% dos músicos nasceram no Piauí. 0,6% foram musicalizados no estado. 0,6% residem lá e 1,1% trabalham lá.

Rio Grande do Norte
2,2% dos músicos nasceram lá. 1,8% dos músicos iniciaram seus estudos musicais lá. 1,9% residem e 1,8% trabalham.

Sergipe
0,9% dos músicos nasceram em Sergipe. 1% foram musicalizados lá. 0,8% residem e 0,9% trabalham no estado.

Região Centro-oeste

4,3% dos músicos brasileiros nasceram na região centro-oeste do país. 5,1% dos músicos tiveram sua iniciação musical na região. 5,2% residem e 5% trabalham lá. Esta constatação sugere que esta região está musicalizando e empregando músicos de outras regiões além de estar oferecendo para estes, moradia.

Distrito Federal

Cerca de 1,7% dos músicos brasileiros são naturais do Distrito Federal. 2,2% dos músicos brasileiros tiveram sua iniciação musical neste estado. Esta diferença pode ser indício de que o Distrito Federal não apenas consegue musicalizar os seus, mas também oferece musicalização para pessoas de outros lugares. 2% dos músicos trabalham no Distrito Federal e 2,3% residem lá. O que indica que o Distrito Federal tem oferecido moradia e emprego para músicos de outras localidades.

Goiás

O estado de Goiás possui uma porcentagem estável entre os músicos que nasceram, iniciaram seus estudos musicais, que hoje residem no estado e que lá trabalham. Isso sugere certa auto-suficiência no aspecto produção musical. A porcentagem é de 0,8%.

Mato Grosso

Dos 1,1% dos músicos que trabalham no Mato Grosso, 0,8 são naturais do estado e 0,6% tiveram sua iniciação musical lá. 0,6% também é o percentual dos músicos de lá residem. Os dados dizem que os músicos deste estado têm sido musicalizados e hospedados por outros. No entanto este estado, têm oferecido trabalho que lá residem e também para músicos oriundos de outros estados.

Mato Grosso do Sul

1% dos músicos entrevistados nasceram no Mato Grosso do Sul sendo que 1,1% hoje trabalham lá. Significa que uma parcela dos músicos que lá trabalham são oriundos de outros estados. O percentual dos músicos que iniciaram seus estudos neste estado e que atualmente reside nele se mantém constante em 1,5%.

Região Sudeste

54,5% dos músicos do país nasceram na região sudeste e 57,7% tiveram seus estudos musicais iniciados na mesma, o que indica que a região sudeste está musicalizando pessoas de outras regiões. 57,3% possuem residência na região e 51,6% trabalham nesta. Isso aponta que os músicos nascidos nessa região estão sendo hospedado e empregados em outras regiões.

Espírito Santo

Dos 1,4% dos músicos que trabalham no Espírito Santo, apenas 0,8% deles nasceram lá. 1,4 também é a porcentagem dos músicos que iniciaram seus estudos e que hoje residem neste estado. Os dados sugerem que o Estado do Espírito Santo está musicalizando, abrigando e empregando músicos de outros estados brasileiros.

Minas Gerais

17% dos músicos brasileiros nasceram são mineiros. 17%, também é o percentual dos músicos que trabalham no estado. No entanto 20,4% dos músicos iniciaram seus estudos em Minas Gerais e 20,5% residem hoje no estado. Isso aponta este estado como um estado musicalizador.

Rio de Janeiro

9,7% dos músicos são do Rio de Janeiro. 10,2% iniciaram seus estudos lá. 9,7% residem no estado e 8,3% trabalham lá.

São Paulo

27,8% dos músicos nasceram em São Paulo. 25,7% iniciaram seus estudos no mesmo estado. 25,7% residem lá e 24,9% trabalham lá.

Região Sul

19,7% dos músicos brasileiros nasceram na região sul do país e 19,4% tiveram sua inicialização musical nesta mesma região. Isso significa, mesmo em uma margem pequena, que uma parcela dos músicos desta região estão sendo musicalizados por outras. 19,7% possuem residência nesta região e 19,5% trabalham no sul. Isso sugere que os músicos desta região estão sendo empregados por outras regiões do país.

Paraná

8,2% dos músicos nasceram no Paraná. 7,8% iniciaram seus estudos musicais no estado, 8,4% residem lá e 8,7% trabalham nele.

Rio Grande do sul

7,3% nasceram, 6,9% iniciaram seus estudos, 6,2% residem no estado e 6% trabalham nele.

Santa Catarina

4,2% dos músicos nasceram em Santa Catarina. 4,7 foram musicalizados lá. 5,1% residem no estado e 4,8% trabalham lá.

Exterior

0,4% dos músicos que atuam hoje no Brasil, nasceram no exterior ao passo que 0,5% dos músicos aqui atuantes tiveram sua iniciação musical fora do país, o que sugere que o Brasil está sendo musicalizado por outros países. 0,5% dos músicos brasileiros residem fora do país e 5,1% trabalham no exterior. Isso demonstra que o exterior vem abrigando os músicos
brasileiros e tem se revelado um ótimo empregador destes.
0,4% dos músicos que atuam no Brasil nasceram em outro país. 0,5% tiveram sua iniciação fora. 0,5% residem fora do país e 5,1% trabalham fora do país.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

41,1% dos músicos não possuem conhecimento em outra área a não ser Música. 29,5% dos músicos possuem mais de uma fonte de renda, sendo estas relacionadas com Música. No entanto, 77,6% dos entrevistados não acham que o mercado de trabalho brasileiro atual seja favorável ao estudo da música. Isto pode ser um indicativo de que o músico, de forma geral, está descontente com a sua remuneração. É interessante observar que apesar da opinião da maioria dos entrevistados ao considerar o mercado de trabalho como um “vilão”, a mesma pesquisa sugere a lentidão do processo de musicalização e a iniciação tardia ao mesmo, como sendo os agentes ativos da questão.
Fonte : http://www.kassiomusico.blogspot.com/

20º CAMPEONATO DE BANDAS E FANFARRAS - FEBARGS

20º CAMPEONATO DE BANDAS E FANFARRAS FEBARGS - 2011
DATA: 29 e 30/10/2011 – 14h
LOCAL: Rua Caetano Gonçalves - Centro Administrativo - Bagé - RS
REALIZAÇÃO:
FEBARGS – Federação de Bandas do Rio Grande do Sul
IMBA 90 ANOS - Instituto Municipal de Belas Artes
Prefeitura de Bagé – Secretaria de Cultura
APOIO:
CAMAL – 50 anos
Secretaria Municipal de Educação
Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer
Big Band Music Produções

PONTO DE CULTURA RETRETAS - FILARMÔNICA 28 DE JUNHO

O PONTO DE CULTURA RETRETAS - FILARMONICA 28 DE JUNHO, ENTIDADE MUSICAL, ATUALMENTE COM 103 ANOS DE FUNDAÇÃO, É UM SEGMENTO DA CULTURA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, QUE COM PARCEIRA DOS ÓRGÃOS INCENTIVADORES TAIS COMO A FUNDARPE E O MINISTÉRIO DA CULTURA VISA ATRAVÉS DE UMA ESCOLA DE INICIAÇÃO À MÚSICA E DE SUAS ATIVIDADES, RESGATAR UMA DAS MAIS ANTIGAS MATIZES E REPRESENTAÇÕES DA CULTURA REGIONAL, AS RETRETAS.

O PONTO DE CULTURA RETRETAS-FILARMONICA 28 DE JUNHO É LOCALIZADO NA CIDADE DE CONDADO, INTERIOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO E CONTA ATUALMENTE COM UM EFETIVO DE 55 MÚSICOS E COM UMA ESCOLINHA COM 160 APRENDIZES.

fonte de pesquisa : http://www.nacaocultural.pe.gov.br/pontodeculturaretretas/

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

biografia CAPITÃO ZUZINHA

Um dos nomes mais importantes da história do frevo, sem dúvida, é o Capitão Zuzinha, figura praticamente desconhecida do grande público. Nascido na cidade de Catende, no dia 10 de fevereiro de 1889, José Lourenço da Silva, o Capitão Zuzinha, participou ativamente da gênese do ritmo musical que hoje é a marca registrada do carnaval pernambucano. Com apenas 17 anos, Zuzinha começou sua carreira de regente estando à frente, nessa época, da Banda Saboeira de Goiana.

biografia MAESTRO GUEDES PEIXOTO

Quando ainda era um garoto de nove anos na cidade pernambucana de Goiana (a 60 quilômetros do Recife), Mário Guedes Peixoto ganhou seu primeiro trombone. Logo a disciplina, determinação e principalmente o talento chamara a atenção dos professores, no início do que seria uma carreira brilhante.

"Com 12 anos eu já era músico da banda de música da Saboeira Goiana. O mestre, que era trombonista, me deu um trombone. E eu cheguei a realmente a ter uma boa posição, a ser o primeiro trombone na Saboeira, muita satisfação para mim", relembra.

O garoto cresceu e deixou a cidade natal, para estudar música e Direito no Recife. No início da década de 50, com a inauguração da Rádio Tamandaré, começou uma nova fase na vida do músico. "Eu fui contratado para participar da Orquestra da Tamandaré. E lá chegando eu dirigi a orquestra de jazz, orquestra de sopro. A orquestra era composta de sopro clássico, como se chama a flauta, oboé, fagote e cordas, violino, viola, contrabaixo. E a parte de percussão e jazz, que eu dirigia. E aí chegamos a fazer Carnaval no Internacional, comecei a fazer frevo. Isso durou somente dois ou três anos. Veio a impossibilidade Rádio Tamandaré de continuar pagando, cerca de dois anos depois, quando foi encerrado o trabalho da orquestra. Fomos dispensados e aí eu tive coragem de rumar para outras paragens. fui bater no Rio, em São Paulo, e me fixei em São Paulo", conta.
Lá, Guedes Peixoto foi regente da Orquestra da TV Tupi. Mas a o convite para voltar ao Recife veio apenas dois anos depois, quando o Jornal do Commercio precisou de um regente para a orquestra para a Rádio Jornal. "Era uma famosa orquestra muito boa. Era uma orquestra de concerto, cordas e sopros clássicos e a parte de sopro popular e percussão", diz.

A Orquestra do Maestro Guedes Peixoto ganhou o público e passou a animar os bailes de Carnaval do Clube Português. O público disputava convites para participar dos bailes, mas existia também outra disputa: entre a Orquestra do Maestro Guedes Peixoto e a Orquestra do Maestro José Menezes. Mas só quem saía ganhando era o público. "Era um confronto que se realizava entre os clubes Internacional e Português, para ver quem botava mais público, quem terminava primeiro. Ficava-se de olho no Internacional e eles no Português, para ver quem terminava a festa... tinha que terminar depois. Essa era uma prática formidável, com muito entusiasmo e ininterrupto frevo, frevo, frevo", lembra o maestro.

Foi nesta época que Guedes Peixoto começou a compor seus frevos marcantes, com os famosos arranjos e seu inconfundível estilo. "O frevo é como nenhuma outra música. Uma beleza de música pernambucana. É uma música orquestral, puramente orquestral, na qual se usa todos os meios de composição: resposta, imitação, contraponto, todas as regras de composição estão lá. Para orquestrar um frevo é preciso ter conhecimento, por isso são raros os bons frevos", ensina.
Na década de 60, Mário Guedes Peixoto entrou na Orquestra Sinfônica do Recife. Ele foi convidado para tocar trompa e chegou a ser o primeiro trompista. Se destacou tanto na orquestra que em 75 passou a ocupar o cargo de regente. Ele ficou conhecido pelo perfeccionismo. Mas mesmo à frente de uma orquestra sinfônica não esqueceu a música popular.

Quando ainda era trompetista da Orquestra Sinfônica, ele deu os primeiros passos na regência de grandes óperas. "Eu fui atraído para o teatro de ópera de Pernambuco e passei a ser o regente. Então, nos concertos líricos, eu fazia as orquestrações, ensaiava com os cantores. Comecei a ganhar também um terreno nessas músicas de canto, música lírica, então óperas. Eu chegava a fazer concertos apenas para o teatro de ópera. Cheguei até a fazer La Traviata. Ópera composta mesmo".
Um dos exemplos que mostram esse gosto pela união da música erudita e da popular é a Polimorfia Nordestina É uma composição do próprio maestro. A peça foi apresentada pela primeira vez em 1990.

O maestro deixou a Orquestra em 1992. Mas esse gosto pelo popular ficou. Aos 77 anos, o maestro encontrou forças para subir mais uma vez no palco. No encerramento do Carnaval deste ano por alguns minutos ele regeu a Orquestra Multicultural do Recife. Os músicos tocaram "O Homem do Guarda-Chuva".

biografia Maestro Duda

Maestro Duda ou mestre Duda, o José Ursicino da Silva, nasceu em Goiana interior de Pernambuco, em 23 de dezembro de 1935. Aos oito anos começou a estudar música, aos dez já era integrante da banda Saboeira e logo escrevia sua primeira composição, o frevo Furacão. Dali podia-se prever o que se tornaria Duda um dos maiores regentes, compositores, arranjadores e instrumentista de todos os tempos e do frevo em especial. Gênio da composição e arranjo, como ampla formação chegou a tocar Oboé na Orquestra de Recife, mas seu múltiplo talento o levou a experimentar de tudo. Formou várias bandas de frevo que invariavelmente eram eleitas nos carnavais como as melhores do ano.

A carreira é repleta de sucessos e de grandes parcerias: Para o teatro músicou, "Um Americano no Recife" como direção de Graça Melo e outras peças dirigidas por Lúcio Mauro e Wilson Valença. Foi chefe do departamento de música da TV Jornal do Commercio e depois contratado da TV Bandeirantes em São Paulo. Compositor de choros gravados por Severino Araújo e Oscar Miliani, sambas gravados por Jamelão, músicas para Quinteto de Sopros e Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980, em concurso promovido pela Globo, Shell e Associação Brasileira de Produtores de Discos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Euterpe: Banda de Música mais antiga do Brasil luta para não morrer

A história de um amor antigo com a cidade. Assim pode ser descrita a relação entre a Corporação Musical Euterpe e Pindamonhangaba, desde sua fundação em 22 de agosto de 1825. Sua fundação deve-se ao maestro João Batista de Oliveira, "João Pimenta".
A nova geração de músicos da Euterpe, a banda de música mais antiga do Brasil.
Ao lado, maestro da Euterpe, Marcos Roberto e presidente Adilson Gonçalves, durante a entrega de certificados do Curso Básico de Teoria Musical



É reconhecida nacionalmente como a banda de música mais antiga do Brasil, com seus 183 anos de atividades ininterruptas. Já enfrentou períodos de iminente dispersão de seus músicos, mas historicamente, sempre aparecia um abnegado para reorganizar seus membros.

Foi assim que ela passou por vários momentos de reestruturação, com Joaquim Gomes de Araújo (avô do maestro João Gomes de Araújo) em 1848. Mais tarde, Américo José de Farias, e depois João Antonio Romão também tiveram presenças significativas na história da Euterpe (do grego, deusa da música).


Em 1948, Leão Borges (médico e capitão do Exército) reanimou os músicos ao doar novos uniformes e instrumentos. Em 1954, o major Mário Agnelo Lacerda (tenente na época) deu uma nova dinâmica à corporação.
Como surgiram as bandas de música

As origens dessa prática musical é atribuída à França, até que toda a Europa adotou uma banda. Foi com a chegada da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 que o Brasil conheceu uma banda de música. Com D. João VI também veio uma banda de musica portuguesa que passou a realizar vários concertos na cidade.


Logo, o Rio de Janeiro também viu nascer novas bandas de musica, que tocavam dobrados, fandangos e animavam festas religiosas e quadrilhas. Eram formadas por barbeiros e escravos



Outras localidades brasileiras passaram a ter a sua banda e o fato também se deu em Pindamonhangaba com a fundação da Euterpe. De lá pra cá, com muitas dificuldades e enfrentando a falta de recursos, de visão, e principalmente, de interesse na preservação de tão valioso patrimônio cultural, os membros da tradicional corporação musical vêm lutando bravamente.


Quase 200 anos de uma banda sempre jovem

A Corporação Musical Euterpe está sempre de braços abertos para os novos membros, inclusive realiza periodicamente Curso Básico de Teoria Musical. Durante a comemoração dos seus 183 anos, há duas semanas na Praça Monsenhor Marcondes, foram entregues certificados de conclusão para Amilton Faustino Alves, José Silva da Costa e Celso Eduardo Manoel Ribeiro.

Mas a intenção de crescimento esbarra na falta de apoio e estrutura. "Nós bem que gostaríamos de absorver essa nova geração mas não temos espaço físico, nem instrumentos." Disse o presidente da corporação musical, Adilson Gonçalves.

"O Projeto Guri é uma grande iniciativa na formação de músicos, mas quando chegam aos 18 anos, os jovens não têm onde possam continuar praticando.", disse o maestro Marcos.


Para continuar sendo popular e atrair novos elementos, a banda conserva a sua jovialidade mesmo sendo quase bicentenária. O repertório é atualizado e adequado para seu tempo, segundo o maestro, que fala do segredo em se manter sempre atraente aos assistentes e aos novos integrantes. "Temos os tradicionais dobrados, o maxixe, samba.



Diferença entre banda musical e orquestra?

A Euterpe desafia aqueles que acreditavam que os sons estridentes das guitarras sepultariam o lirismo das retretas, pois os jovens continuam procurando a quase bicentenária corporação. Querem tocar na Euterpe.
A partir de 1989, passou a ser integrada também por mulheres, quando entraram duas novas componentes: Karina (clarinete) e Kátia (piston).

Para satisfazer a curiosidade geral, o maestro Marcos Roberto de Souza explica que a diferença de uma banda musical como a Euterpe para uma orquestra é a presença de instrumentos como violino, violão, violoncelo....
E quanto a se transformar em orquestra sinfônica? O presidente Adilson é quem responde: "Somos em 30 pessoas e representamos uma Banda Musical. Para que possamos entrar para a categoria de Orquestra Sinfônica, teríamos que adotar outros dois instrumentos: o Oboé e o Fagote." disse o maestro.

Ainda segundo os dirigentes, é uma luta renhida para que a velha banda possa continuar sobrevivendo. Há a necessidade de manutenção de instrumentos, de uniformes. "Sempre que alguém quer ingressar na banda nós já perguntamos: Tem instrumento? Tem um terno preto?"


Grandes momentos

Presente nos encontros e desencontros, nas noites com coreto, nas retretas de domingo, a banda foi escrevendo sua história e estórias. Honrosamente, foi convidada para uma apresentação ao Imperador do Brasil Dom Pedro II na cidade de Niterói, Rio de Janeiro.


Apresentou-se no Palácio do Governo em 1958, quando foi declarada de Utilidade Pública em 1958 pelos governador de São Paulo, Jânio da Silva Quadros. Na velha guarda, músicos como Claudiomiro, Vicente Oliveira e Zé Sambinha continuam firmes e fortes, com lugares garantidos nas apresentações.


O melhor momento da Euterpe, sem dúvida alguma, foi sua apresentação na Rádio Nacional do Rio de Janeiro no dia 07 de março de1964. Naquele tempo, o rádio era o veículo de informação que o país conhecia e o programa "Lyra de Xopotó" da Rádio Nacional era o mais famoso da época.
Consta que foi o último programa da série, pois que, na semana seguinte, o governo militar tomaria a emissora.

O lado glorioso contrasta com a falta de apoio. Os dirigentes ainda lembram decepcionados que no ano passado, a representante de Pindamonhangaba ficou entre as melhores bandas musicais quando participou de um concurso em Serra Negra, Após conseguir classificação para a grande final que seria na cidade de Yaras, os músicos não conseguiram transporte e assim, a Euterpe ficou fora da decisão.

A banda recebe da municipalidade atualmente uma verba de R$ 7.500, 00 que é dividida para 30 músicos. Sem sede própria, utiliza um espaço cedido pela Prefeitura até 2016.
Seu contrato com a Prefeitura prevê apresentações todas as 2º e 4º sábados de cada mês.
Fonte de Pesquisa : http://www.agoravale.com.br/agoravale/noticias.asp?id=6496&cod=000002

Sociedade Musical Santa Cecilia de Sabará MG 2° Banda Mais Antiga do Brasil

A Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará figura no cenário mineiro como a mais antiga instituição musical em atividade. Fundada em 1781, trata-se de uma entidade civil, sem fins lucrativos, que tem por escopo a divulgação e a execução da música barroca, o repertório típico de bandas e da música contemporânea.

Ressalta-se, ainda, que a entidade possui em seu acervo partituras originais de peças do barroco mineiro, demonstrando a sua importância também como arquivo da música mineira. É inegável a importância da Sociedade Musical Santa Cecília na divulgação da cultura, seja local, ou mineira.

Preocupada com a perpetuação da tradição das bandas de música e das orquestras, a Santa Cecília desempenha ações destinadas à formação de novos músicos, com a participação de crianças com idade superior a sete anos. O espírito empreendedor de seus diretores resultou em um fato, infelizmente, não muito comum nas entidades musicais do país: dos músicos atuais da entidade, 80% são jovens com idade inferior a 30 anos. Assim é garantida a perpetuação das atividades da Sociedade.

Atualmente desenvolve dois projetos de suma importância para o cenário musical, quais sejam: o de formação de músicos e o de organização, recuperação e disponibilização do acervo de antigas partituras de música barroca. O principal objetivo deste último projeto consiste na preservação da música erudita criada nos séculos XVIII e XIX e, difundir seu acervo entre as bandas e orquestras da região. Citadas ações preservam a tradição e a memória musical do Estado de Minas Gerais.

Formando músicos, a Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará desempenha uma importante função para o desenvolvimento social e cultural dos jovens. Afinal, aprender a ler e escrever partituras exige dedicação, persistência e estudo, características que terminas por moldar o caráter da pessoa.

Como visto, a cultura musical mineira recebeu a continua recebendo importantes contribuições da Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará, interferindo fundamentalmente na construção da entidade do Estado de Minas Gerais.

Fonte :http://santaceciliasabara.hd1.com.br/sociedade/index.html

Desde as primeiras décadas de 1700, a sociedade mineira se expressa de modo significativo por meio da música. O ciclo do Ouro, no século XVIII, gerou uma vida urbana com notável atividade literária, rica produção escultórica e arquitetônica, além de uma intensa vida musical. Os rituais litúrgicos e as festas populares eram valorizados pela música, que aos poucos tomou forma e ganhou proporções originais revelando uma classe singular de músicos, em sua maioria mulatos. A dedicação à música e a participação em irmandades religiosas possibilitou ascensão social aos mulatos, já que atividades profissionais como a medicina, direito e a carreira eclesiástica lhes eram negadas.

Naquela época, ainda não existiam corporações musicais organizadas, fixas: eram formados grupos de músicos para apresentarem-se nas oportunidades que surgiam. Para as festividades religiosas, as Irmandades promoviam concorrência para escolha de novas composições que seriam tocadas durante cada evento. O músico ganhador se responsabilizava pela composição, seleção dos instrumentistas e cantores, além da regência do conjunto.

Para as comemorações oficiais do Reino,os trabalhos dos músicos eram requisitados pelos Senados das câmaras, também através de concorrência. Portanto, em todas as vilas havia interesse no aprendizado e aprimoramento musical.

Há referências de que na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Sabarabuçú, (Sabará) havia mais de 1.000 músicos — compositores, instrumentistas, maestros, cantores — no final do século XVIII.

A Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará é uma das mais antigas e tradicionais de Minas Gerais. Sua organização data de 22 de novembro de 1781, dia de Santa Cecília, padroeira dos músicos.

No século XIX seus membros formaram uma corporação musical com uma Orquestra de Cordas e um Coral. Os componentes executavam peças litúrgicas nas igrejas e participavam de eventos oficiais no município.

Algumas apresentações realizadas no Teatro Elizabethano de Sabará foram inesquecíveis. Uma delas foi durante a visita do Imperador do Brasil D. Pedro I, em companhia da Imperatriz Dona Amélia.

No final do século XIX, com a queda da atividade de mineração e a conseqüente diminuição das riquezas, as orquestras profissionais tiveram suas atividades bastante reduzidas e a música mineira passou a se expressar por meio das inúmeras bandas formadas nas cidades e povoados. As cordas (violinos, violas e violoncelos) foram abandonadas progressivamente e os instrumentos de sopro (flautas, fagotes e trompas), substituídos por clarinetes, trompetes, trombones e tubas.

A Banda Santa Cecília, nascida no contexto dessa época, conseguiu sobreviver aos obstáculos impostos pelas diversas mudanças culturais e sociais dos últimos tempos. Tem se apresentado em comemorações importantes, tanto em Sabará quanto em outras partes do país. Um exemplo marcante foi a presença na inauguração da capital mineira em 1897, a então Cidade de Minas, hoje Belo Horizonte. A participação da Banda em concursos e encontros de bandas está registrada em diversos troféus, placas, medalhas, diplomas e fotografias.

A Sociedade Musical Santa Cecília de Sabará é sem dúvida uma herança valiosíssima da rica história cultural de Minas Gerais.
COMO SE MANTEVE VIVA

Desde sua criação a Sociedade Musical Santa Cecília é uma entidade civil, sem fins lucrativos, voltada única e exclusivamente para a criação, ensino e divulgação da música, em especial a música colonial mineira. Até meados do século XX, suas principais patrocinadoras eram as Irmandades Religiosas. Mais tarde chegou a assinar alguns contratos remunerados e com o dinheiro recebido mantinha o funcionamento da corporação, incluindo os gastos de manutenção do patrimônio e os administrativos. Algumas fases foram extremamente difíceis devido ao abandono a que, por muito tempo, ficou relegada a cultura nacional.

Porém, sempre conscientes da importância histórica e do valor da música para a vida social e cultural, membros e parceiros da corporação nunca deixaram que suas portas fossem fechadas em decorrência das diversas dificuldades. Alguns se prontificaram a pedir ajuda financeira, passando de casa em casa, enquanto outros tentavam buscar membros para recompor os grupos musicais. Nesse trabalho vale registrar uma pequena homenagem póstuma ao músico Geraldo Costa. Em passos já trôpegos mas insistentes, dedicava os seus quase oitenta anos ao trabalho diário de “buscar um músico, ou simplesmente descobrir alguém que gostasse de música, não importando onde estivesse, pois Santa Cecília não podia ficar decepcionada justamente em Sabará, cidade que abriga uma das mais antigas bandas do Brasil”.
A CORPORAÇÃO HOJE

A Sociedade Musical Santa Cecília tem uma importância impar para a cultura mineira. Em sua sede é resgatada a história da música mineira através da execução de composições dos seus ilustres membros; nela encontram-se imagens de fases da Sociedade Musical Sabarense que são marcas importantes da história das Minas Gerais. Em sua sede também são formados novos músicos enquanto os veteranos se aprimoram e proporcionam, a quem quiser entrar, uma boa música para ser apreciada.

Mesmo assim, as dificuldades para manter a corporação em atividade permanecem e não são muito diferentes das registradas historicamente. O custo básico envolve salários de professores, fornecimento de uniformes, conserto e manutenção de instrumentos, entre outros. A abnegação e o idealismo de seus membros, fontes de revitalização da Sociedade Musical Santa Cecília, não são suficientes para mantê-la em atividade; a força do trabalho voluntário dos músicos não consegue atender adequadamente a demanda.

Nos últimos anos algumas conquistas reascenderam esperanças na corporação. Com a ajuda da Prefeitura Municipal, de alguns parceiros, contribuições da população e valores arrecadados através das leis de incentivo à cultura foi possível reconstituir a Orquestra da Sociedade Musical.

O projeto “VOLTA ORQUESTRA SANTA CECÍLIA”, cujo objetivo principal é revitalizar a música antiga e contemporânea produzida em Minas Gerais, nasceu em meados de 1.985 impulsionado pelo entusiasmo de pessoas que querem "ver a banda passar" mas não querem deixar passar o acervo, as peças de autoria dos artistas do século XVIII que em Sabará nasceram, viveram e contribuíram para a cultura musical de Minas Gerais.

Até o inicio do ano 2000 foram adquiridos métodos, instrumentos e realizados melhoramentos nas condições físicas da sede para a efetiva implantação do projeto que em 2.003 começou a tornar-se realidade.
A BANDA E A ORQUESTRA

O projeto Volta Santa Cecília abrange não apenas a revitalização da orquestra como também o aprimoramento artístico dos integrantes da Banda Santa Cecília. A troca de experiências, informações e a aquisição de mais conhecimentos, é fundamental para o crescimento da Sociedade Musical. No âmbito social, o projeto é uma ocupação saudável para pessoas da terceira idade, uma alternativa para a profissionalização de jovens, a maioria deles carentes, além de ser uma atividade extremamente benéfica para o desenvolvimento pessoal de todos.

Para a formação da orquestra foram abertas 40 vagas para estudantes, foram contratados 5 professores especializados em ensino e uso de instrumentos de corda, sendo um deles para ensinar musicalização e solfejo.

A sede abriga hoje um verdadeiro conservatório de música que oferece atividades de teoria e prática musical a jovens que se interessam pelo ensino da música, preferencialmente aos que se propõem a participar ativamente como membros da corporação.

Além das teorias e praticas executadas durante as aulas e ensaios, professores e dirigentes acreditam que o ambiente é extremamente propício para a melhoria das relações humanas, já que o trabalho em equipe é um fator inerente ao sucesso do conjunto. Dedicação, concentração, respeito, paciência, são apenas alguns dos ingredientes básicos para o aprendizado e o aprimoramento musical.
O VALOR SOCIAL DA MÚSICA

Atualmente, além dos custos já existentes, o crescente interesse pelo aprendizado da música tem exigido a otimização dos recursos necessários para a continuidade das propostas do projeto. Por isso, a Sociedade Musical Santa Cecília está sempre em busca de novos parceiros para a obtenção dos recursos necessários à sua manutenção.

Contribuir para o desenvolvimento humano, resgatar a riqueza musical produzida em outras épocas, formar músicos que possam atuar nas diversas categorias de expressa musical, conscientizar a população em geral sobre a importância da música como fator de integração social são algumas das mais caras aspirações dos sabarenses ligados à arte musical.

Fonte Pesquisa :http://santaceciliasabara.hd1.com.br/historico/index.html

Banda de Música Maestro J. Amâncio-Caraúbas-RN

A Banda de Música Municipal de Caraúbas-RN, surgiu no ano de 1871, quando Raimundo Cândido Ribeiro de Menezes (natural do Distrito de Caiçara), andou ensinando esta arte a mocidade caraubense – segundo informações de Manoel Praxedes Benevides Pimenta, em seu livro, manuscrito, “Meu Eu”.
Com o falecimento do Maestro Raimundo Ribeiro, ocorrido no dia 05/02/1874, aos 48 anos de idade, a Banda passa a ser regida por seu discípulo, Obdon Fernandes Carneiro de Oliveira, que passou pouco tempo como regente, pois veio a falecer no dia 09/09/1874, aos 19 anos de idade, em conseqüência de uma picada de cobra.
A partir dessa data, o irmão de Obdon, Elízio Fernandes, então com 17 anos, assume a maestria da Banda, onde desenvolve um bom e longo trabalho a frente da corporação musical. Elízio passou 43 anos como maestro da Banda de Música de Caraúbas (09/09/1874 a 30/11/1917).
Em 1898, a Banda de Música era composta de 11 componentes: Elízio Fernandes (Mestre), Pedro Batista, Luiz Souto, Sebastião Saúdo da Costa (Pai Velho), Nilo de Góis, Aprígio Gurgel, Protásio Gurgel, Albino Gurgel, Salustiano Batista, Abílio Pimenta e Gregório Melo.
Após o afastamento de Elízio a Regência da Banda passa para o Maestro Pedro Batista de Morais, que ficou na função até 14/04/1922, quando faleceu aos 53 anos de idade.
Em 1922 foi adquirido um instrumental para a Banda ao preço de Oitocentos Mil réis, conforme Termo lavrado pelo Padre Benedito Basílio Alves, no livro de Tombo da Paróquia de Caraúbas.
Com o falecimento do Maestro Pedro Batista, a Banda passa a ser regida por Joaquim Amâncio, que passou 45 anos como maestro, de 14/04/1922 a 03/08/1967.
Em 1939, foi adquirido um instrumental para a Banda com auxílios recebidos do “Coronel Rozendo Fernandes” e, em agradecimento a ele, que sempre ajudava financeiramente a manter viva a tradição musical do nosso município, a Banda passou então a se chamar: Charanga Musical “Coronel Rozendo Fernandes”, já que, até então, a Banda não tinha nome.
Até inicio dos anos 60 a Banda realizava as tradicionais Retretas na Praça Pública de Caraúbas.
Joaquim Amâncio afasta-se da Banda aos 83 anos de idade e seu cargo passa a ser ocupado por seu sobrinho, Altino de Brito, que rege a Banda até 1970, quando chega ao nosso município o Tenente Antonio Rosendo Pires, que assume a regência da banda até 1971, quando é transferido para cidade de Apodi.
Altino de Brito assume novamente a regência da Banda, desta feita, auxiliado por Luiz Antonio Filho (Luizinho), e exercem a função até o ano de 1973. Neste ano, através da Lei Municipal Nº 008/73, de 10 de agosto de 1973, abre-se crédito para a compra de instrumentos para a Banda de Música no valor de Cr$ 15.000,00 (Quinze Mil Cruzeiros). A Lei Municipal Nº 011/73, da mesma data, denomina a Banda de Banda de Música Municipal Maestro “Joaquim Amâncio”, como forma de homenagear aquele que dedicou grande parte de sua vida – 45 anos só de regência – a arte da música; e a Lei Municipal Nº 012/73, também da mesma data, denomina a sede da Banda de Música Municipal de Francisco de Oliveira.
A partir deste ano a Banda de Música, que pertencia a Paróquia de São Sebastião, de Caraúbas, passa a pertencer ao município e assume o comando da mesma o Maestro Raimundo Nonato Gurgel de Paiva, auxiliado por Salustiano Gomes de Sales (Salú). Nonato fica a frente da Banda por um curto período (06 meses), se afasta e Luiz Antonio Filho (Luizinho), também auxiliado por Salustiano Gomes, assume como novo mestre até 1974.
Em 1974, assume a regência da Banda o Maestro Salustiano Gomes de Sales (Salú), que ficou na função até o seu falecimento, ocorrido no dia 17/12/1990.
Desde então, seu filho, Antonio Gomes de Sales (Toinho), assume a regência da Banda de Música Municipal “Maestro Joaquim Amâncio”, e, junto com os músicos procuram manter viva a tradição da Banda com sacrifícios e inúmeras dificuldades.
Fonte de pesquisa :http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=1715828&tid=5367261260763592410&na=3&nst=11&nid=1715828-5367261260763592410-5395831812960771285

Corporação Musical Santa Cecília

Um breve histórico

A Corporação Musical Santa Cecília nasceu na década de 1720-1760 aproximadamente, com o nascimento do povoado de São Gonçalo Do Rio Abaixo.

Havia em São Gonçalo, na Baixada(Bairro típico da cidade), um grupo de músicos que se reuniam regularmente, para apresentações variadas à sociedade. Executavam suas atividades musicais nos ofícios religiosos, mas também proporcionavam momentos alegres à comunidade, em ocasiões de cunho social.

Em 1908 esses músicos juntamente com outros que a eles se reuniram, passaram a ser regidos pelo Sr. José Pio Rodrigues dos Santos, que na falta de um local para mais apropriado, cedeu um cômodo de sua casa para realização dos ensaios. Sua Residência passou a ser a “casa da banda”, local onde também eram guardadas as partituras que o grupo executava.

Alguns músicos daquela época podem ser relacionados, e entre eles menciona-se : Geraldo Monteiro, José Puri, José JerÔnimo Gonçalves, José Monteiro Filho, José Pio Rodrigues dos Santos, José Raimundo Monteiro, José Saturino José Torres Pessoa, Manoel Estevão e Marçal Rodrigues dos Santos.

Em 1929, por ocasião das comemorações da festa do divino, a banda de música fez sua última apresentação. José Pio regente da banda já d idade avançada, retira-se da mesma, passando a residir em Belo Horizonte. Os músicos ficam sem seu líder.

No mesmo ano chega a São Gonçalo o Padre João José Guimarães, para assumir a paróquia. O novo vigário, além de também músico, era um entusiasta da música. Reuniu os membros da Corporação Musical e os convenceu a recomeçarem, desta vez sob sua orientação. Daí para frente, uma história de realizações e muito empenho é escrita. Outros nomes se juntaram a eles, como Domingos Gonçalves da Silva, Martinho Gonçalves, Aristides Gonçalves, Bernardinho Gonçalves , Antônio Assunção Ribeiro, Delduque Claro Gonçalves, Orcalino Gonçalves dos Santos e José de Melquíades. Não se pode esquecer de Orozimbo Honorato Torres, José Honorato Fonseca, Luiz Cássio da Fonseca, Benjamin Julião Barcelos, José Maria dos Santos, Walter Magalhães, Raimundo Magalhães, Nelson Izidório Torres, Domingos Vicente Silvestre, José de Sena Borges, Agostinho Moreira Costa, João Batista da costa, Gabriel Antônio Torres e tantos outros mais, cujo talento e dedicação puderam vencer as barreiras do tempo. Hoje temos orgulho de nos apresentarmos como a Corporação Musical Santa Cecília de São Gonçalo do Rio Abaixo, e claro orgulho de ter tido nomes como esses citados à cima e também nomes que participam hoje como: Daniel Moreira Costa, que ajudou muito a Corporação nos anos de 2008/2009, José Do Carmo, Lúcio Francisco do Vale, que colaborou em grande proporção para o desenvolvimento de novos projetos e parceiros para a Corporação Musical Santa Cecília, e José Carlos dos Santos, atual presidente e maestro da Corporação.

Hoje somos no total 24 componentes, fora os novos integrantes, que vão se formar durante o ano. Participamos de eventos como: Encontros de bandas, festas religiosas, comemorações da cidade, e apresentações a parte. A maioria de nossos componentes são crianças e jovens, mas não podemos esquecer da maturidade e experiência dos mais velhos. Tocamos de tudo um pouco, vamos desde os mais belos, antigos e tradicionais Dobrados, como das mais belas musicas populares brasileiras e internacionais.

Fonte de pesquisa : http://www.bandasdeminas.com.br/corporacao-musical-santa-ecilia/

Historico Da Banda Musical são Cetano

A Sociedade Musical São Caetano, fundada em 07 de abril de 1836 (Quarta banda mais antiga do Brasil, terceira mais antiga de Minas e a primeira da região dos Inconfidentes, cadastrada na FUNARTE), desenvolve o ensino gradativo e gratuito na comunidade e difundi a arte por meio da música. Além disso, apresenta-se em solenidades cívicas e religiosas, e abrilhanta as atividades culturais no Distrito de Monsenhor Horta, bem como nas regiões onde é convidada.
Foram seus fundadores, os senhores: Filomeno Ramos Vidal, Antônio Sabino, Padre Antônio Filomeno, Feliciano Ramos e Joaquim Madaleno. Durante o longo período de 137 anos, a Sociedade Musical teve vários mestres e diretores tais como: o Sr. Antônio Gomes Vidal, Sr Caetano Ramos, Sr. Augusto Saturino de Oliveira (o mestre Zappi) e o Sr. Ermelindo Oliveira Moraes.
Em 12 de novembro de 1973 a Sociedade foi reconhecida em Assembléia Geral de Utilidade Pública. Desde sua fundação ela funcionou nas casas instaladas na Rua dos Mussuns à Rua Praça, ambas cedidas pelos Senhores Ermelindo Oliveira Moraes e Júlio Bertoldo, respectivamente. Em 1949, o presidente, Sr. João Nepomuceno sem visar lucros, doou parte de sua propriedade para construção de uma sede na Rua Santo Antônio, nº 40. Após seu falecimento em 1986, ficou o Sr. Eli dos Santos como presidente. Em 1990 foram eleitos o Sr. Agostinho Nelson Cardoso como presidente e Sr. Augusto Ribeiro como maestro.
A sede instalada a Rua Santo Antônio foi vendida e por intermédio do Padre Marcelo Moreira Santiago e Padre Carlos Alberto de Oliveira, a Diocese de Mariana doou um terreno ao lado da casa paroquial – Rua Benigno Ildefonso Corrêa, nº 35, onde até hoje, está a sede na sociedade musical. Em abril de 1998, foi eleita a presidente, Maria Guadalupe da Paixão, a qual permaneceu por dois mandatos. Em 2005 formou-se a nova diretoria, que tem como presidente o Sr. Djalma Silva Pinheiro, e como maestro o Sr. Gilsiney de Paula.
A sociedade conta hoje com um efetivo de 45 músicos e 23 aprendizes, sendo o músico mais novo com 10 anos e o mais velho com 67 anos de idade. Durante o ano de 2005, criou o projeto “Música na Escola”, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mariana. O projeto atende a sessenta crianças com idades entre 06 a 14 anos.

Fonte : http://sociedademusicalsaocaetano.blogspot.com/p/historico.html

A Sociedade Musical São Caetano Cidade de Mariana , MG

A Sociedade Musical São Caetano, fundada em 07 de abril de 1836 (Quarta banda mais antiga do Brasil, terceira mais antiga de Minas e a primeira da região dos Inconfidentes, cadastrada na FUNARTE), desenvolve o ensino gradativo e gratuito na comunidade e difundi a arte por meio da música. Além disso, apresenta-se em solenidades cívicas e religiosas, e abrilhanta as atividades culturais no Distrito de Monsenhor Horta, bem como nas regiões onde é convidada.
A sociedade conta hoje com um efetivo de 45 músicos e 23 aprendizes, sendo o músico mais novo com 10 anos e o mais velho com 67 anos de idade.
Durante o ano de 2005, criou o projeto “Música na Escola”, em parceria com a Prefeitura Municipal de Mariana. O projeto atende a sessenta crianças com idades de 06 a 14 anos de idade.


fonte de pesquisa :http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=4097220403078046254

Banda Musical Curica ( Documentações )

A Banda Musical Curica não tem nenhuma documentação que comprove a fundação , pois digo que pode ser mentira a fundação de 1848 , a baixo temos a banda mais antiga em atividades ininteruptas do Brasil e da Americo latina a Filarmonica Nossa Senhora da Conceição de Itabaiana Sergipe , os Goianenses são literalmente obrigados a mentir quando fala que a Curica e a mais antiga em atividades já que tem a filarmonica Nossa Senhora da Conceição , como tembem a Banda Musical Curica nao tem uma documentação que prove que o predio e dela , pois o predio foi dada de boca no ano de 1948 para ficar uns anos , se hospedando no predio ate a data de hoje ...

Banda Mais Antiga do Brasil em atividades ininteruptas

A Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição da cidade de Itabaiana-SE tem suas origens em 1745 a partir do grupo musical religioso, a Orquestra Sacra do padre Francisco da Silva Lobo; é convertida, em 1879, à denominação de Filarmônica Euphrosina pelo maestro Samuel Pereira de Almeida e em 1897 recebe o nome de Filarmônica Nossa Senhora da Conceição, pelo maestro Francisco Alves de carvalho júnior. Por suas dependências percorreram nomes ilustres da historiografia sergipana, a exemplo do jurista Tobias Barreto de Menezes (1857-1859), como cantor e flautista, do notável brasileiro José Calazans e do grande político sergipano José Sebrão de Carvalho. Desde o ano de 2005 a denominação Filarmônica Nossa Senhora da Conceição deixou de representar apenas um grupo musical para constituir-se em instituição e abrigar diversos grupos e programas em suas dependências.

No ano de 2007, A Sociedade Filarmônica Nossa Senhora da Conceição foi premiada nacionalmente com o programa de apoio a orquestras do Ministério da Cultura. É reconhecida de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal e cadastrada no Fundo da Infância e da Adolescência. Ao longo destes mais de dois séculos e meio de história ininterrupta, tem contribuído com o desenvolvimento sócio-cultural da cidade de Itabaiana e do Estado de Sergipe, através da música. Na atualidade a Instituição Filarmônica Nossa Senhora da Conceição mantém o Instituto de Música maestro João de Matos, a Sede Administrativa, o Museu da Música, a Escola de Música, a Banda Jovem, a Banda Sinfônica, a Orquestra Preparatória, a Orquestra Sinfônica de Itabaiana, o Coro Filarmônico Maria da Conceição, Coral Infantil, Quintetos de Metais, Quinteto de Cordas, Quinteto de Sopro, Quarteto de trombones, Grupo de Flautas Doce e Orquestra Experimental.

Organização congêneres e fundação da Banda Saboeira

O municipio que habitamos é , como veremos , bastante fertil em formações associativas de natureza artistico musical.
Das que se mantiveram por mais ou menos tempo, ou ainda se mantem na época atual podemos referir.

SABOEIRA - Dessa prestigiosa corporação , que baluarte das mais caras tradições da nossa terra. diz o Almanaque de Goiana ,editorado em 1930: A Saboeira foi fundada em 1855 ,pelo Dr. Estelita , com o fim de prestar os seus serviços ao partido liberal e teve seu primeiro mestre João José de Sá Albuquerque.
A Sociedade que elaborou os primeiros Estatutos , foi constituida em 12 de Outubro de 1908, com o seguinte diretoria ; Presidente-José Pinto de Abreu ; Secretário-Julio Pereira ; Procurador-Horácio Coutinho.
tirado do livro elementos para a historia editorado em 08 de setembro de 1948 autor : Mario Santiago ( Alvaro Alvim Autor do Hino de Goiana ), pagina 13.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nova União

Em 1895 foi fundada a nova União em Pontas de Pedras , sendo seu presidente Sr. João josé da Rocha e Souza . constava 14 figuras , fardamento branco e era seu maestro José Benevides da Fonseca . Desapareceu pelo ano de 1911, ao tempo de extinção de precedente , devido a falta de competição e rivalidade , com que certo modo subsistia.
O bombo dessa musica - informante é o Sr. Abilio Fraga - Ficou em Pontas de Pedras servindo aos jogadores de baralho como instrumento para aviso convencional de suas reuniões. e a bandeira da mesma - pois que possuia servindo de estandarte para os folguedos carnavalescos , essa ficou com José pretulio , justo a qual pateticamente foi ele enterrado . extraido do livro Elementos para a historia por Mario Santiago ( Alvaro Alvin autor do hino de Goiana ) Ano de publicação 08 de setembro de 1948 , extraido da pagina 16

Banda Musical Euterpe

Conta João Francisco Lemos , natural de Pontas de Pedras neste municipio, que em 1882 , quando seguiu dali para o Recife , contando então seu decimo ano de idade , já deixara funcionando naquela povoação a Banda de Musica Euterpe, sendo seu presidente o sr. João da Rocha de Souza e seu maestro um tal de Demetrio , não sabendo informar , porém, o numero de músicos de que a mesma se compunha. conta ainda que a referida música usava fardamento preto , e se extinguiu no ano de 1890. extraido do livro Elementos para a Historia por Mario Santiago ( Alvaro Alvin autor do hino de Goiana ),publicação 8 de setembro de 1948 pagina 13

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Luiz Eduardo da Vincola Andrade


Futuro musico goianense teve inocio na musica com seus 6 anos de idade .Luiz Eduardo da Vincola Andrade , filho do Maestro Silvio Americo de Andrade Pinheiro e Renata da Vincola Santana .

Djalma da Silva Andrade ( Oficina de conserto de instrumentos )

Aconteceu em minha cidade Goiana - PE um cidadão com o nome de Djalma da Silva Andrade chegou na determinada banda onde eu era maestro e diretor musical e fez uma proposta de trocar 4 tubas si bemol souzafone quebrados por 2 bombardões , ate a data de hoje o cara desapareceu com os tubas , ele tinha uma oficina na cidade de olinda PE , cuidado com esse trambiqueiro ....

Tram